domingo, 22 de maio de 2011

1º Shabbat Gastronómico na Galiza.


Para os interessados que vivem na Galiza ou no Norte de Portugal, informamos que a AGAI - Associação Galega de Amizade com Israel, começa um novo ciclo de atividades gastronómicas e culturais como o que denominamos "1º Shabbat Gastronómico" que terá lugar em Monforte de Lemos, Lugo, no próximo dia 11 de Junho, sábado pelas 12h30 ao pé da torre, no Restaurante O Grelo, sito na rua Campo da Virxe s/n (Teléfone: 982.40.47.01)
Preço: 35 € por comensal, tendo comida tradicional judaica sefardita.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Yom HaAtzmaut יום העצמאות

Um inesquecivel e grande dia da história da humanidade
Israel está a comemorar o Dia da Independência, restaurada após quase dois milénios de espera e sofrimento que só HaShem e o povo israelita sabem o que custou. Diáspora, preconceito, perseguições, prisões, expulsões, inquisição, execuções e por fim o Holocausto.
Yom HaAtzmaut (יום העצמאות) é o Dia da Independência, que foi proclamada por David Ben Gurion no dia 14 de Maio de 1948, com a declaração do fim do Mandato Britânico da Palestina e a fundação do Estado de Israel (Medinat Israel).
No entanto é precedido em um dia pela comemoração do Yom Hazikaron ou Dia da Memória - יום הזכרון לחללי מערכות ישראל ונפגעי פעולות האיבה, que significa "Dia da Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das Vítimas do Terrorismo" e em que são lembrados todos os soldados que lutaram pela libertação e as vitimas do terrorismo.
O dia da independência é festejado por todos os israelitas com enorme alegria e toda apompa, que neste aniversário HaShem possa trazer a Israel e ao mundo a tão esperada paz, pois este dia é o dia da recordação dos soldados mortos pela liberdade do povo judeu.



terça-feira, 5 de abril de 2011

Pessach a festa da Libertação


Hoje 5 de abril, é o primeiro dia do mês hebraico de Nissan (נִיסָן), sendo que na Toráh ou nos tempos blicos era o primeiro do ano רֹאשׁ חֳדָשִׁים (rosh chodashim) e era o mês no qual selebraremos a Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome da festa da passagem da escravidão do Egito para a liberdade do deserto do Sinai, mais tarde a conquista da Terra Prometida (Eretz Yisrael), é também o sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Amplamente relatado em Sefer Shemot (Êxodo).A Pessach, é a festa de excelência do judaísmo de todos os tempos e de todos os lugares, a par do Shabbat.
A primeira celebração da Pessach foi à aproximadamente 3.500 anos atrás, foi nesse período que nasceu o judaísmo, em que Moshê (Moisés) recebeu de Ha-Shem toda a instrução da Toráh.
Na noite de 18 de abril é a véspera de Pessach, que se inicia dia 19  e vai até 26 de abril, que corresponde respetivamente aos dias que vão de 14 a 22 de Nissan.
No jantar de Pessach (Seder BePessach) colocam-se:
- Sobre a mesa depositam-se 3 matzot, simbolizando os tres tipos de judeus, os Levi, os Cohen e Yisrael.
- O manual da Hagadáh, para a leitura da história da pascoa e das bênçãos durante a refeição sagrada.
- Uma taça com água salgada para lembrar as lágrimas do povo judeu.
- Um pescoço de frango grelhado, "Zerôa" que simboliza o ante-braço do cordeiro da altura, e representa o Braço-Forte com que D-us libertou o povo.
- Um ovo cozido (Beitzá), que representa o renascimento.
- Folhas de alface, que se chamam "Moror" e representam a amargura do deserto, uma parte dessas folhas amargas serão usadas como sanduiche feita com as matzot.
- Coloca-se uma porção de "Charosset" uma papa de maçã que representa a argamassa usada no Egito para fabricar os tijolos.
- Batatas cozidas, para mergulhar na água salgada.
- Por cima das três matzot, coloca-se a Kearáh, uma bandeija especifica da Pessach, onde sao colocados os ingreientes a cima indicados.
- Para além disso é preciso, sumo de uva para as crianças e 4 taças de vinho tinto kosher para os adultos. É fundamental que seja Kosher, devido à santidade da Festa de Pessach.
O vinho é sinônimo de alegria e liberdade. Há várias explicações para as quatro taças. Entre elas, a de que simbolizam as quatro promessas de D'us de redenção descritas na Torá, com relação a libertação do povo judeu do Egito: "Eu os libertarei do trabalho no Egito; e Eu os libertarei da escravidão. Eu os redimirei com braço forte e estendido e Eu os guiarei para serem Meu povo."

domingo, 20 de março de 2011

Feliz Purim 5771 / חג פורים שמח



Neste feriado, comemoramos a salvação dos judeus cativos na Babilónia, que corriam o risco de serem exterminados por Hamã, sendo salvos pela intervenção da Rainha Esther, que era judia.
O Acontecimento está registado no "Livro de Esther", sendo um dos acontecimentos a recitação pública deste livros, para relembrar aos mais novos a história sofrida do povo judeu, que ao longo de milénios tem sido perseguido e não foram poucos os que os quiseram exterminar. O termo "Purim" que dizer sorteios, pois foi o método para o líder persa escolher o dia do extermínio dos judeus.
Para além de se ler o "Livro de Esther", distriui-se comida e dinheiro aos mais povres, doces às crianças, e festeja-se de maneira alegre, parecido ao carnaval dos países ocidentais. Daí entenderem o Purim como o carnaval dos judeus.
Um doce muito usado são os "Hosné Hamã" ou orelhas de Hamã, muito apreciado pelas crianças e não só.
Em Purim, existem 4 grandes Mitzov para o dia, que são:
1º- Ouvir a leitura pública, na sinagoga, do Livro de Ester.
2º- Oferecer comida e doces aos amigos (mishloach manot).
3º-  Praticar a caridade (matanot le'evionim).
4º- Comer uma refeição de festa (Seudat Purim). 
Meguilat Esther (Livro de Estér) e as Orelhas de Hanã.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Abominavel assassinato de família judia

O Antisemitismo continua.

Uma família foi assassinada no sábado passado, na Cisjordãnia, o mobil do crime é de fundo etnico e religioso, morreram por serem judeus. A Comunidade internacional repudiou imediatamente o ato tresloucado de fanáticos palestinianos que puseram uma vez mais em causa as tentativas de diálogo para a paz.
Não pode haver paz na política emquanto não existir paz nos corações de cada um de nós, a xenofobia, o preconceito racial, etnico, religioso e de classes é o grande motor das desigualdades, da fome, da pobreza e da guerra.
HaShem nosso D-us não permita mais que isto volte a acontecer,, mas fundamentalmente que não permita mais que o Mundo aceite como se nada fosse a morte de famílias inteiras por serem judias.
A família Foger pai, mãe e três crianças de 12, 11 e 3 anos foram barbaramente esfaqueados até à morte no Colonato de Itamar, onde antes já havia tido problemas de violencia anti-semita.

Por Filipe Leal
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